Atualmente, mais de 80% dos carros são flex, ou seja, possuem capacidade de funcionamento com diferentes tipos de combustíveis. Quando se estabeleceu a crise do petróleo, o valor do combustível aumentou consideravelmente. Isso fez com que a gasolina ficasse em segunda opção para o uso nos automóveis.
Percebendo que a busca pelo consumo do etanol nos veículos teve um aumento significativo, os fabricantes produziram um motor que trabalhasse no meio termo, para atender as necessidades do consumidor.
Fabricou-se, então, um motor com uma taxa de compressão intermediária. Nele o controle do combustível é realizado pelo avanço da ignição e tempo de injeção, o que torna a utilização do etanol aceitável na funcionalidade do automóvel. Mas durante esses 15 anos do uso de motores flex muitos mitos estiveram presentes e muitos deles ainda são considerados como pontos importantes para a utilização ou para a não utilização desses motores.
07 MITOS SOBRE OS CARROS FLEX
1) A utilização só do etanol ou da gasolina no carro pode apresentar dificuldades na aceitação de outro combustível. Na verdade a modificação no motor será perceptível pela mudança das características do produto em relação à funcionalidade do mesmo, mas o motor aceita outro combustível sem maiores complicações.
2) O carro com motor flex não é alterado quando utilizado combustível adulterado. Por conta de os motores se ajustarem ao tipo de combustível, pode ser que o motorista não perceba os efeitos de usar combustível adulterado, mas ele causa danos sim no motor, mesmo que em longo prazo.
3) Completar o abastecimento do carro com um percentual de gasolina e um percentual de etanol para preservar o motor. Qualquer tipo de combustível com o passar do tempo acaba por causar danos no motor. Para quem deseja preservar o motor do seu carro, basta que utilize aditivos oferecidos pelos mercados. Isso para que a vida útil da peça seja protegida.
4) O primeiro abastecimento deve ser com gasolina. Não necessariamente. Pois, o primeiro abastecimento pode ser realizado tanto com gasolina quanto com etanol.
5) O carro perde potência com a mistura de combustíveis. A potência pode alterar de acordo com o combustível, porém são mudanças que o motorista acaba não percebendo.
6) Motores flex duram mais. Na verdade, os motores flex foram desenvolvidos para uma durabilidade equivalente aos demais motores.
7) Motores flex exigem cuidados especiais. Os motores flex devem seguir os mesmos procedimentos de manutenção entre flex e mono combustível.
Para quem está preocupado sobre a preservação do motor, deixamos a informação de que a gasolina desgasta menos o motor do carro, pois possui a capacidade de lubrificação entre o cilindro e o pistão. Mas o álcool por sua vez, é mais sujo que a gasolina no seu estado líquido, além de possuir uma quantidade de água maior que pode interferir oxidando partes do motor internamente durante o caminho de chegar ao motor.
Por esse motivo recomendamos que para manter a durabilidade do seu motor, é possível que você utilize uma gasolina aditivada. Pois ela apresenta propriedades aditivas próprias para a limpeza dessa peça ou acrescente aditivos diretamente no reservatório de combustível.